Aos 38 anos de idade, prestes a entrar na reforma, Alexandre Vinokourov sagrou-se campeão olímpico.
O brasileiro,Murilo Antonio FISCHER obteve um mais que honroso 31º lugar terminando a prova num segundo grupo,numa prova pautada por poucas desistências.
Uma prova de um dia é isto mesmo, não há vencedores previsíveis,principalmente, quando as equipes são compostas no máximo por cinco elementos. Nem mesmo os cerca de dois milhões de pessoas, foram incentivo suficiente para Cavendish e companhia fizesse, aquilo que todos os ingleses queriam ver: o campeão do mundo, de braços levantados, a cruzar o risco de meta.
Doze anos depois de Sidney, onde foi medalha de prata Vinokourov ressuscitou , entrou para a lenda dos Jogos Olímpicos e do ciclismo, pois não é muito fácil a um atleta de 38 anos ser medalha de ouro, seja do que for.
Para o sucesso dos Jogos não terá sido um sucesso esperado, muito menos apreciado, pois o passado do ciclista do Kazaquistão não deixa muitas saudades aos radicais do olimpismo. Lembre-se dos seus dois anos de suspensão por doping, que muitos não esqueceram ainda.
Duvidamos que alguém tenha apostado em Vino como provável vencedor da prova de estrada, e se o fez, o seu prêmio deverá ser avultado, mas Vinokourov é o tipo de ciclista talhado para este tipo de provas. Atacante por excelência, capaz de sofrer até ao limite por um sonho, é um dos ciclistas que mais saudades deixará, quando em 2013 o pelotão não contar com a sua presença, e os seus constantes ataques , muitas vezes venenosos.
Quando regressar ao seu país, Vinokourov que já era visto como um ídolo, passará a ser o maior herói nacional do seu país, incrementando a aposta de todo um país no ciclismo.
Do lado dos derrotados, nem mesmo uma aliança anglo-germânica evitou o que veio a acontecer, para desespero de Cavendish e a arrogância de Wiggins e companhia.
No ciclismo nem sempre vencem os melhores, mas sim os mais audazes, os atacantes, os mais sofredores e aqueles que lutam por um sonho.
O segundo lugar foi para Rigoberto Uran e para a Colômbia, um país de ciclismo, cuja medalha de prata ajudará, certamente a um maior desenvolvimento da modalidade, o mesmo se passando para o terceiro lugar do desconhecido norueguês Alexander Kristoff.
O brasileiro,Murilo Antônio FISCHER obteve um mais que honroso 31º lugar terminando a prova num segundo grupo,numa prova pautada por poucas desistências.
1 Alexandr VINOKOUROV KAZ 5:45:57
2 Rigoberto URAN URAN COLOMBIA 0
3 Alexander KRISTOFF NOR 8
4 Taylor PHINNEY USA 8
5 Sergey LAGUTIN UZB 8
6 Stuart O’GRADY AUS 8
7 Jurgen ROELANDTS BEL 8
8 Grégory RAST SUI 8
9 Jack BAUER NZL 8
10 Lars BOOM NED 8
31 Murilo Antonio FISCHER BRASIL 40
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