(Foto:Col.288/292) Quando se trata de um corredor de espírito combativo como
Edwin Ávila qualquer coisa pode suceder. Já o havia demonstrado três anos atrás
quando também de maneira supressiva ganhava
a medalha de ouro na mesma modalidade no Mundial de Apeldroorn na Holanda.Avila,impulsionado
por um delirante velódromo ,jogou suas próprias cartas e já no primeiro terço
da corrida se acomodou em um rápido vagão que tomou distância do lote principal
onde estavam Eloy Teruel (Espanha) Andreas Graf (Austria) Theo Reinhardt (Alemanha)
Thomas Scully (Nova Zelandia) e Ivan Savitok (Russia).A corrida entrou em
momentos de tensa calma, com algumas intenções de alguns vitimas como o italiano
Elia Viviani, o irlandés Martin Irvine o inglês Owain Doull.E em um desses
momentos Avila em um abrir e piscar de olhos viu o espaço aberto ante a
passividade de seus perseguidores e motivado pelo combustível extra que foi o “sopro dos seus
compatriotas” ganhou nova pontuação e
assumiu a liderança e não a deixou mais.Aliados circunstanciais ajudaram a controlar
a corrida. Ao final, só “kiwi” Scully poderia arruinar a noite mágica,com uma
escassa diferença de 05 pontos ,porém o colombiano sacou a última gota de
perfume que lhe restava, para pegar a roda de
seu mais próximo rival e celebrar ante o delírio de seu povo, uma
vitória sonhada. Um hino nacional cantado com alma,um cenário épico, e um
pequeno corredor nascido em Cali e criado na Liga de Bogotá. Eloy Teruel,foi
aguerrido, durante os 60 km do percurso,porém só teve seu esforço recompensado
com o “agridoce” do branze.
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