Família de esportistas pretende eternizar carreira de
Wanderley Magalhães, falecido há 10 anos, com publicação sobre sua carreira
Manter viva a memória do ciclista goiano Wanderley
Magalhães, que faleceu há dez anos e deixou legado importante para o ciclismo
do País, é o que pretende a família do ciclista, que foi um dos poucos
brasileiros a participar do Tour de France, uma das competições mais
tradicionais da modalidade, e esteve em duas Olimpíadas. Em homenagem a
Wanderley, que completaria 50 anos em outubro deste ano, a família prevê ações
para o segundo semestre.
Em outubro, será lançado um livro com imagens e dados da carreira do ciclista e, no início de novembro,
o Desafio Internacional de Ciclismo voltará a ser realizado em Goiânia. Tonny
Magalhães, também ex-ciclista olímpico, conta que o torneio, idealizado pelo
irmão Wanderley, reuniu atletas de 11 países entre 1995 e 2008 – não foi feito
em 1998 e 1999 –, mas não é realizado há sete anos por falta de recursos
financeiros.No planejamento da família Magalhães também está um
documentário sobre a vida de Wanderley, que já começou a ser feito, segundo
Tonny, e deve ficar pronto em até três anos, e um museu, ainda sem previsão de
inauguração. “O Wanderley foi quem abriu as portas para o ciclismo brasileiro.
Teve participação em dez Mundiais e duas Olimpíadas, foi campeão europeu e venceu
todas as provas que existentes no Brasil. Tricampeão da Prova 9 de julho,a mais
tradicional do País", justifica o irmão Tonny.O ciclista catarinense Márcio May, que representou o Brasil
em três Olimpíadas, foi a Barcelona/1992 ao lado de Wanderley. “A gente o via
como um ídolo", conta May sobre as lembranças do convívio com o goiano.
“Ele sempre vencia todas as
provas." Para o ciclista, Wanderley conseguiu difundir o ciclismo e
divulgar a modalidade em Goiás e no Brasil.
O irmão Paulo conta que o livro, o documentário e a ideia do
museu são formas que a família encontrou de mostrar o legado que Wanderley deixou
para o ciclismo. “É um maneira de mostrar as novas gerações que tivemos um
campeão. É para ficar documentado, para as pessoas se espelharem e saberem que
dá para sair de Goiás e representar bem nosso estado", enfatiza ele, atual
presidente da Liga Goiana de Ciclismo.
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