GOIÂNIA
RECEBE VELÓDROMO DO RIO
08/11/2012 -
14:16
Depois de uma discussão ficou
decidido que o velódromo construído para os Jogos Pan-Americanos de 2007 não
será usado na Olimpíada de 2016. A pista, que custou R$ 14 milhões, será
desmontada e trazida para Goiânia. A estrutura será doada para equipar o Parque
das Bicicletas,complexo esportivo
mantido pela prefeitura da capital de Goiás a fim de estimular o ciclismo.
Goiânia recebe velódromo do Rio
Revista Sports :08/11/2012 - 14:16
Ministério do Esporte bancará o translado. Apenas
duas cidades brasileiras têm Velódromos cobertos. Com a doação, Goiânia se
tornará pólo regional do ciclismo para as Olimpíadas de 2016 Na última
quinta-feira, 01, o Ministério do Esporte emitiu nota à imprensa se
prontificando a negociar o remanejamento do velódromo construído na cidade do
Rio de Janeiro, para os Jogos Pan-Americanos de 2007, para a cidade de Goiânia.
Segundo a nota, “após avaliação das cidades interessadas, a partir de critérios
como demanda do ciclismo, localização geográfica e capacidade de custeio das
prefeituras, decidiu-se por Goiânia, cidade com tradição no ciclismo e
empenhada em contribuir com o legado dos Jogos Olímpicos no Brasil”. Outro
critério importante foi que Goiânia está viabilizando a construção do Parque
das Bicicletas, que, entre outras instalações, terá o velódromo para
treinamentos e competições. O objetivo do município, ainda segundo a nota, é
incrementar todas as modalidades do ciclismo, implantar uma escolinha para
iniciação e estimular o uso de bicicletas na cidade. “Essa proposta vai ao
encontro das diretrizes do Ministério do Esporte, e, desta forma, o Brasil
passa a ter dois velódromos cobertos”, enfatiza a nota. O Parque das Bicicletas
- projeto da Prefeitura – será instalado no Parque Los Angeles, próximo ao Paço
Municipal, onde hoje há uma pista de mountain bike. O velódromo, construído com
pinho siberiano, será uma das cinco etapas do complexo esportivo, que terá a
pista de mountain bike reformada, circuitos de bicicross para treinos da
comunidade, além de teatro ao ar livre. “A cidade de Goiânia ganhou a disputa
entre outros municípios do Brasil e temos que ter muito orgulho deste
empreendimento”, comemora o secretário municipal de esporte e lazer, Wesley
Batista. Segundo Wesley, o espaço servirá como centro de treinamento para
atletas e para recepção de eventos de porte nacional e internacional. “O
velódromo é um equipamento esportivo que beneficiará os atletas de Goiânia,
Goiás e da região Centro- Oeste, além de incentivar o esporte para as crianças
das escolinhas de Iniciação Esportiva da Prefeitura e estimular o turismo
esportivo e ecológico, entre tantas outras benfeitorias”, enfatizou o
secretário. Osiris Freitas que esteve à frente da Federação Goiana de Ciclismo
por 22 anos também comemora. “Temos um potencial muito grande no ciclismo, mas
não tínhamos condições de revelar muito talentos, agora teremos condições de
ser base de treinamentos e jogos para atletas de todos os estados do
Centro-Oeste, além de Tocantins e Minas Gerais”. A ciclista goiana Janildes Fernandes
comemorou muito a construção do Parque da Bicicletas, novo complexo esportivo
que comportará os treinamentos do ciclismo em Goiânia. A medalhista acredita
que a instalação do velódromo vai impulsionar a modalidade disputada em pista
no Estado. “Para fazer o treinamento específico, a gente tem de viajar para
Curitiba, Rio ou para o interior de São Paulo. Esse velódromo do Rio, apesar de
estar fora dos parâmetros exigidos pelo Comitê Olímpico Internacional (COI),
tem a melhor pista da América do Sul, revela Janildes. Nas próximas semanas
será celebrado convênio entre o Ministério e a Prefeitura de Goiânia para
viabilizar a transferência do equipamento – pista, estrutura metálica,
arquibancada e sistema de iluminação. O plano de trabalho estipulará prazos e
orçamento para início e término dos trabalhos. Mais informações: Assessoria de
comunicação da Semel - 9923-5247 / 3524-1863 Autor: Eliz BrandãoO
Rio desiste de velódromo. E você paga os R$ 134 milhões
Valor previsto para nova arena é muito próximo do custo da reforma da atual, que custou R$ 14 mi e deve mesmo ser demolida, já que não serve para 2016 velódromo do Rio de Janeiro, construído para os Jogos Pan-Americanos de 2007, será mesmo demolido para a Olimpíada de 2016. Na época, o custo da obra foi de 14,1 milhões de reais.
Rio desiste de velódromo. E você paga os R$ 134 milhões
Valor previsto para nova arena é muito próximo do custo da reforma da atual, que custou R$ 14 mi e deve mesmo ser demolida, já que não serve para 2016 velódromo do Rio de Janeiro, construído para os Jogos Pan-Americanos de 2007, será mesmo demolido para a Olimpíada de 2016. Na época, o custo da obra foi de 14,1 milhões de reais.
A
demolição já havia sido decidida pela Empresa Olímpica Municipal, presidida por
Maria Silvia Bastos Marques, em julho deste ano. Diante da péssima repercussão
da notícia, a Prefeitura do Rio decidiu recuar e reavaliar a
situação, cogitando uma reforma para evitar o desperdício do dinheiro público
consumido pelo projeto. Na quinta-feira, as autoridades municipais concluíram
que não será possível realizar as obras no atual velódromo sem gastar quase o
mesmo valor que a construção de uma nova arena. A conta, como de costume,
ficará com o contribuinte brasileiro: o governo federal deverá bancar o novo
velódromo olímpico, orçado em cerca de 134 milhões de reais. A reforma do
velódromo do Pan custaria cerca de 126 milhões. No total, os dois velódromos
somam um investimento de 148 milhões de reais. Do primeiro, devem ser
aproveitadas partes da estrutura, como a pista de madeira, que poderá ser usada
em um novo centro de treinamento da modalidade, também bancado pelo governo, em
Goiânia.
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